Correios: Quando a Solução de Torna o Problema.

Mamãe decidiu passar uns dias em São Paulo e, como toda pessoa louca por consumo, que não viaja para selva de pedras há 30 anos, aproveitou a sua estadia na Cidade da Garoa para comprar um bocado de muamba tudo aquilo que tinha direito.

A Rua José Paulino ficou até pequena pra ela! Raspou tudo que pode nas lojas de lá. A 25 de Março também mostrou as suas garrinhas quando ofereceu uma farta oferta de semi jóias para a coleção da mamãe!! Já viram: prejú total no orçamento do ano inteiro, e uma nova coleção de roupas, bolsas, bijous, sapatos….

Como a Sra. Encrenca Mor ainda ia passar uns dias aqui no Rio decidiu não pagar excesso de bagagem duas vezes não carregar todo esse peso pra cá e despachou quase todas as suas coisas através do Correio, em uma caixa, para Belém, na véspera de embarcar para a Cidade Maravilhosa.

Foi dado um prazo de entrega de 6 dias. Mas a gente já previa que tal prazo não fosse cumprido, afinal, o que esperar de uma entrega que sai do Sudeste para o Norte?  Que atrase, obviamente!

Mamãe passou 10 dias no Rio e, como toda mulher depois que se enche de compras, tava louca pra chegar em Belém e encontrar a sua linda caixa ali: pronta para abrir! Mas a ilusão nem durou, porque chegando em casa ela se deparou mesmo foi com as três malas que carregava consigo e pronto.

Ela até tentou se consolar com um “é melhor assim, que eu arrumo essas coisas primeiro, antes de chegar meu guarda roupas novo todo o resto das compras”.

E advinha só? Passados mais de 10 dias úteis, nada da caixa da mamãe chegar. Isso é uma tortura para qualquer mulher cheia de coisas novas para receber pessoa, gente!

Procurando acessar o sistema dos Correios para localizar a bendita caixa… segue o relato da “surpresa”:

“Estou indignada com os serviços de correios aqui nesta porcaria de país. Despachei uma caixa de roupas de compras que fiz em São Paulo, para não pagar excesso de bagagem de avião que é caríssimo, e me deram 6 dias úteis para entregar aqui em Belém e até o momento não recebi a mesma. Rastreando, foi dado como extraviada ou não encontrada a caixa, sendo que eu declarei, paguei mais caro para ter a certeza de que a mesma seria entregue com segurança. Segurança? que segurança temos nessa merda de país? Não temos mais segurança em parte alguma, não temos mais certeza na palavra dos outros na hora que precisamos desses tipos de serviço. Há uma discriminação com a região Norte, tudo para cá é mais difícil, mais caro e complexo, nunca segue-se um prazo, nos deixando angustiados. Nunca mais eu farei isso, a única coisa que espero é que essa caixa apareça, não importa o tempo, mas que apareça, pois tenho a certeza de que os correios não pagarão pelas compras que se encontram na caixa e com isso deixarei de ir para um evento que era muito importante para nossa família. Muito revoltada, triste, decepcionada, todos os sentimentos de desgosto que alguém poderia ter”.

Por Carla Sandra

Minha família tem um evento esse mês de fevereiro – a comemoração dos 15 anos da minha prima. Claro que a Mamãe comprou um vestido mais barato melhor e diferente em São Paulo e ele está na caixa, perdida no Brasil. A mesma foi enviada com três semanas de antecedência do aniversário, para não correr risco de o atraso prejudicar o uso da roupa na festa, mas o evento é semana que vem e nem idéia de onde estejam as compras da mamãe.

É revoltante o monopólio gozado pelos Correios nos serviços de entrega aqui no Brasil. São inúmeras reclamações de encomendas extraviadas, prazos de entrega não cumprido, danificação nas embalagens que protegem os produtos e por aí vai… O pior é que o serviço por eles cobrado ta longe de ser barato! Principalmente se tratando de uma caixa grande, cheia de roupas e com a promessa de um prazo de entrega menor e transporte com maior segurança.

A idéia de economizar e não pagar excesso de bagagem parecia tão boa mas que, no fim, sairia mais barata que o serviço de entrega dos Correios, já que haveria uma certeza muito maior de que tudo iria  chegar!

Fica a nossa indignação, a torcida para que achem a maldita caixa e a promessa de atualizar o blog coma resolução do caso!

Atualização:

“Consegui minha caixa. Meu marido foi no depósito dos correios e falou com o gerente e o mesmo disse que haviam muitas caixas ainda fechadas nos containers e que devido à grande demanda de final de ano, eles estavam atrasados na entrega. Meu marido deu o número do registro para o gerente e este falou com o encarregado para agilizar a entrega da caixa. Ele disse que fica no site do correio “Produto não encontrado” pois como não passou pelo rastreio o produto não é identificado. Eu acho que é angustiante quando nos deparamos com este tipo de informação, pois a pessoa pensa logo que perdeu tudo. Deveriam colocar no site “Produto em Belém à espera para distribuição.” Serviu a lição, se houver uma próxima vez eu despacharei por uma transportadora e jamais pelo correio: é mais barato e não ficarei na angústia que passei durante quase duas semanas.

• Fica a dica: não despachem nada no final de ano pelo correio, eles são bagunçados, não cumprem o prazo de entrega e o pior de tudo, nos deixam desesperados. A bagunça é pior aqui em Belém. Affff que sufoco!! Não gosto nem de pensar.”

  Por Carla Sandra

O Quê Programar Quando se Está Esperando? A União dos Anestesistas Cariocas.

Ter filhos “longe de casa” é complicado. Morando há pouco mais de um ano no Rio de Janeiro e a vida inteira acostumada com o tipo de atendimento, médicos e o sistema de tratamento da Unimed Belém, se deparar com a realidade carioca não foi nada fácil.

A começar que qualquer exame de imagem em laboratórios da Zona Sul e Centro da Cidade deveriam ser agendados com, pelo menos, um mês de antecedência, e advinha quais são os exames que as mulheres grávidas mais fazem? E nem sempre contamos com todo esse tempo para esperar por um exame…

Outra questão é encontrar um obstetra. Sim, o plano de saúde cobre muitos, mas vai encontrar um obstetra decente que faça partos nos mesmos hospitais que a sua opção de plano da Amil cubra: Missão! Fui em três diferentes, até que a quarta (que me atendeu com quase 5 meses de gravidez), por pura caridade me aceitou, afinal, ela tinha perdido grande parte do meu pré-natal…

Obstetra Ok! Hospital de preferência: OK! Ultima semana de gestação e você acha que esta tudo lindo para o seu baby chegar ao mundo com tranquilidade… pelo menos no que diz respeito as questões médicas! Ledo engano….

Meu parto estava marcado para o dia 05 de setembro, às 18h. Mas, filho de peixe, peixinho é, e se eu tenho pressa pra fazer farra, meu filho teve mais ainda: decidiu romper a bolsa, por volta de 00h30. Corremos para o hospital, minha obstetra e sua equipe médica foram chamados e o parto ocorreu perfeitamente.

Ao fim de tudo, meu marido, ainda com a roupa cirúrgica, vivendo aquele momento emocionante e assustador de “Oba, sou Pai!”, recebe da anestesista uma conta de R$ 1.400,00. Repetindo: Mil e quatrocentos reais!!

“Senhor, o plano de saúde não cobre os serviços de anestesia…ainda tem uma taxa de emergência, sabe como é…atendimento de madrugada…”

Ao amanhecer, a anestesista ligou, cobrando novamente do meu Marido o atendimento que ela fez. Sem desmerecer o seu trabalho, mas em nenhum momento havíamos sido avisados que não estávamos assegurados com serviços de anestesia. Fomos pegos completamente de surpresa e R$ 1.400,00 reais não dá em árvore. Principalmente para que está com filho recém nascido.

Passado o susto, conversei com a minha obstetra, afinal, porque ela não tinha me alertado que eu teria que desembolsar este valor? Fui informada, e depois confirmei, que os anestesistas do Rio de Janeiro se juntaram e saíram de todos os planos de saúde. Assim, quem precisar dos seus serviços deverá pagar diretamente a eles e depois cobrar o desembolso do Plano de Saúde que lhe dá cobertura. Que tal?

A obstetra justificou a falta de aviso porque achou que eu já sabia. Que os outros médicos que eu havia ido anteriormente já tinham me informado, que esta situação é usual no Rio de Janeiro.

Eu não sabia. E a anestesista, sem qualquer delicadeza, apresentou uma nota de cobrança logo após o meu parto, ligando para o meu marido, quando o dia amanheceu, de forma muito grosseira, cobrando o pagamento.

Para piorar, o Plano de Saúde exige uma requisição prévia para os serviços de anestesia. e garantir o reembolso. Eu, como não fazia idéia que o serviço não era assegurado, deixei de fazer a requisição.

Minha médica garantiu que o plano de saúde iria me reembolsar o valor gasto. E não tivemos outra alternativa se não pagar os serviços prestados. Entramos com o pedido de reembolso na Amil e, cá estou eu, mais de 4 meses depois, com o rombo de R$ 1.400,00 na minha conta, que ninguém resolve.

Já que sou gente boa, resolvi dar algumas dicas para as gravidíssimas, em especial as que não moram em Belém, mas que acaba servindo para estas também:

1. Não adianta escolher o melhor obstetra do universo que outras pessoas te indicam, se ele não te passa segurança. A verdade é que o melhor obstetra do universo é aquele que te acalma. Fui atendida por uma aqui no Rio, super bem recomendada, e a mulher era tão maluca que saí de lá chorando, dizendo que queria voltar pra Belém só pra minha cesárea!

2. Se você for fazer cesárea, escolha um hospital que tenha atendimento de urgência e emergência, assim, qualquer coisa que aconteça antes do tempo (olha o meu caso), eles vão dar um jeito de te internar. Já houve casos aqui no Rio da mulher quase ter seu filho no carro, porque o hospital dela não tinha atendimento emergencial e ela teve que atravessar a cidade, na hora de pico, com a bolsa rompida, pra chegar no hospital particular que tinha vaga. Pasmem: nem ambulância ofereceram a ela!

3. Certifique-se de tudo que o seu plano cobre, e se você não terá nenhum gasto extra. Às vezes, mesmo que você more em uma cidade que o plano de saúde cubra anestesistas, nem sempre o anestesista específico da equipe médica do seu obstetra está coberto pelo seu plano de saúde em questão.

4. Se você mora em uma cidade muito grande como Rio ou São Paulo, descubra todos os caminhos possíveis pra chegar no seu Hospital e, se der, teste alguns deles. Na hora do nervoso, com uma bolsa estourada, nunca se sabe como o Waze ou GPS vão contribuir.

5. Aquele papo de “faça as malas com antecedência” – que eu ignorei COMPLETAMENTE,  é muito válido. Arrumei as minhas coisas nas pressas e quando recebi alta do hospital, tive que sair de camisola… (ainda bem que ela era bonitinha!).

6. Tenha um bercinho pequeno ao lado da sua cama, para, pelo menos as primeiras semanas, o baby dormir ali. Seu descanso, sono e dores pós parto agradecem!

CitiBank – Onde os Fracos Não Têm Vez.

Lembram quando eu comentei aqui que eu tinha uma péssima experiência com o CitiBank?

Então…nova cidade, nova vida, novo banco! Foi o que o meu marido pensou quando viemos para o Rio e iniciamos um relacionamento com o CitiBank.

Eu comentei, na época, que não achava a melhor opção de banco do mundo, já que NINGUÉM que a gente conhece tem conta ali e de vez em quando estávamos depositando/recebendo dinheiro da galera de Belém. Mas, ele não me escutou e eu tive a oportunidade de dizer aquilo que todo mundo gosta: “Te avisei!”.

A primeira decepção veio quando ele precisou abrir uma conta de Pessoa Jurídica. Quer coisa mais ideal que possui as suas duas contas no mesmo banco? Na minha cabecinha, qualquer instituição financeira tipicamente brasileira ia amar esse relacionamento, mas o CitiBank…

Quando o meu marido procurou a gerente dele e apresentou o lucro anual da sua empresa, ela informou: “Senhor, para ter uma conta de Pessoa Jurídica no CitiBank, você tem que possuir um lucro anual de pelo menos $$$ (valor lucrado por ano pelo Eike Batista)”. Foi a forma educada de ela dizer “Você é pior que o último pingo de cocô da galinha e não queremos a sua empresa aqui”.

Pela primeira vez eu disse “Te avisei”. Ele teve que procurar uma instituição financeira que abriga as contas empresariais dos fracos e oprimidos.

Mas o mais bacana ainda estava por vir.

Viagem marcada para Miami, meu marido liga pra Gerente, avisa que vai para o exterior, informa as datas e tudo, e solicita para usar o sistema de crédito e débito internacional do CitiBank.

Então ele viajou contando com os valores que tinha em conta, com o limite da Nossa Senhora do Cartão de Crédito e, caso se empolgasse nas compras (alguma dúvida de que isso aconteceria?), com o Cheque Especial.

Um dia e meio antes de voltar, ele precisou sacar o valor do cheque especial. Na hora, a surpresa: Sem saldo disponível!

Consultou o extrato dele e descobriu que, sem mais nem menos, o banco tinha reduzido o limite do Cheque Especial para menos da metade! E ele não havia sequer recebido uma notificação sobre esta atualização! Ligou para a Gerente dele e descobriu que ela tinha saído de férias. Foi atendido por uma outra pessoa que disse que só conseguiria resolver tudo na segunda feira (era final de sexta). Meu marido explicou a situação, que estava em uma viagem internacional e que não podia esperar todo esse tempo. Abriram então um protocolo de urgência, com a promessa que tudo seria resolvido o quanto antes.

“O quanto antes” levou uma semana: o banco se dignou a entrar em contato apenas na outra sexta feira, sem resolver absolutamente nada! Quando a Gerente voltou de férias e meu marido comentou a situação, ela disse que não fazia a menor idéia que tinham diminuído o valor do limite do cheque especial, ou seja: nem mesmo a pessoa responsável por administrar a conta do meu marido sabia o que o Banco andava fazendo: Despreparo total, pra uma instituição que se gaba de atender clientes de grande capacidade e importância financeira!!!

A solução então foi: preparar uma linda Ação de Danos e ir atrás de um banco que trate com respeito todos os correnstistas, até os que não são trilhardários.

E eu pude dizer, novamente: “Te avisei”!

Fotos que Não Podem Faltar no Seu Instagram!

Já não é novidade que a rede social do momento é o Instagram, onde todos são lindos, felizes, frequentam os melhores lugares, comem e bebem tudo da maior qualidade e estão sempre impecavelmente na moda (ou pelo menos aquilo que consideram moda). E, falando em moda, a verdade é que o Instagram nos trás as “fotos da moda”. Aquelas que todas as pessoas que são verdadeiramente “cool” PRECISAM ter!! Algumas já até passaram, outras ainda enchem o nosso álbum diário de visualizações. É o momento em que você esquece totalmente a originalidade e só pensa nos “likes” que vai receber… ou não!

1. Unhas da Semana.

O que eu acho mais engraçado dessas fotos é que, 90% das unhas da semana que vejo são MUITO CAFONAS!! A pessoa decide escolher o dia que faz aquele deseninho morto de brega no canto da unha pra tirar a foto e postar, como se tivesse abafando. Sorry, querida, você só ta assinando o seu atestado de cafonice. O melhor é que vejo pessoas mostrando “sem querer” as cores das unhas em outras ocasiões e estão muito mais bonitas e estilosas.

2. 50 Tons de Cinza.

Lembram dele?? Já saiu da moda, mas por meses a foto do livro “50 tons de cinza” encheu o meu Instagram. Acho que muita gente tava emocionada, por ser o primeiro livro que lia na vida, fora o Menu do Restaurante… Confesso a vocês que li o livro, quer dizer…tentei! Não consegui chegar ao final: Achei a personagem principal uma imbecil e o tal Christian Grey só era tudo aquilo porque era bonito e rico, se não, seria um perseguidor, maluco, com uma medida de restrição encaminhada.

3. Kit Kat

Será que as pessoas deixaram de gostar de Kit Kat? Porque antes ninguém podia peidar perto de um que já tirava foto. Não bastava comprar e comer, tinha que mostrar que estava prestes a saborear um KitKat… a vá!

4. Print da Temperatura.

Você pode perfeitamente sair de casa e mostrar que está muito sol, muito frio, muita chuva, caindo argila do céu…. mas printar a tela do celular com a temperatura e comentar “que calor dos infernos” é falta de criatividade misturada com preguiça

5. Print do Bloco de Notas

6. Life – By Vivara

É a nova moda do momento mas que, ainda bem, está passando. Lembro que ganhei a minha Life assim que lançou, lááá em 2011, e tava me achando a superfashion quando vi que praticamente ninguém tinha (e nem teve por um bom tempo). Em 2013 a Life explodiu. Nada contra, ela é linda mesmo. Maas, desnecessária essa necessidade de tirar foto pra mostrar que tem a pulseira. Pra mim, quem faz isso não é fashion: é sem estilo e imita o que todo mundo ta usando.

7. Moldura

Geralmente é uma selfie alegre, mandando beijinho, lingua, rindo pro nada… o que permanece é a legenda: “Numa moldura clara e simples, sou aquilo que se ver”. zzZZZzzzzZZzzzzzZZzz…

8. Look do Dia

90% dos looks do dia ou são cafonas ou a pessoa esta usando aquela peça considerada a fashion da estação,caindo no conceito acima de “sem estilo e imita o que todo mundo ta usando”. Temos algumas exceções, claro, fora as fotos sátiras de look do dia (ou as pseudo sátiras – a pessoa quer fingir que está tirando sarro mas, na verdade, sim: quer mostrar o seu look, por mais feio que seja).

9. O Batom da Malu Magalhães

Não é apenas uma foto com batom vermelho. Ela PRECISA vir acompanhada da letra da música da Malu Magalhães “Nem vem tirar meu riso frouxo com algum conselho, que hoje eu passei batom vermelho…”. A pessoa não arranja nem criatividade pra legenda….

10. Foto no Espelho

Esta pode ser dividida em subcategorias: espelho de quarto, da academia, do banheiro… mas a campeã de todas é no espelho do elevador, geralmente de manhã cedo, antes de trabalhar. Provavelmente é alguém meio carente, querendo começar o dia recebendo um “nossa, como você ta lindo(a)”. Vou te contar: 70% dos elogios no instagram são falsos (o resto, metade é da família).

11. Foto na Academia

Só consegui ilustrar academia + espelho, porém, ainda temos as pessoas que chegam ao cúmulo de tirar a foto literalmente malhando, sempre acompanhada da legenda super original “no pain, no gain”. Vai malhar o cérebro, vai! Assim como as fotos “Look do Dia”, esta também tem várias tentativas de sátira e pseudosátira.

12. Pés e Paisagem

Sabe aquele dia que você ta bem feinho, de ressaca, mas quer registrar a paisagem de uma forma super original? Receita: coloque os pés na frente, e mostre para todos o visual que você está relaxando (geralmente a pessoa só sentou ali 5 minutos pra tirar a foto…).

13. Atolado no Trabalho

Eu acredito que se você está, de verdade, muito ocupado trabalhando, não tem tempo de tirar fotos… eu por exemplo, nessa hora estava me divertindo no facebook…Mas o importante é tentar mostrar que você é muito ocupado e sofre na labuta. Vejo muitos médicos fazendo isso ultimamente….

14. No Carro.

Se a pessoa tem um carrão, ela faz questão de dar um jeito de mostrar a marca do “possante”, mas, se estamos lidando com alguém não tão aparício, como o caso da foto ao lado, ou se a pessoa dirige um chevet caído aos pedaços, basta qualquer engarrafamentinho ou sinal vermelho pra aproveitar o retrovisor e fazer uma selfie bem bonita dentro do carro, geralmente acompanhada de uma frase de efeito.

15. Cazuza no Arpoador

O Arpoador é um lugar lindo, que sempre rende fotos maravilhosas e criativas… então PORQUE GENTE, sempre é a mesma legenda “Vago na lua deserta das pedras do Arpoador…”? PORQUEEEE?

16. Finge que Não ta Olhando e Bate a Foto.

Eu confesso: já me rendi pra essa várias vezes: GUILTY! É a foto que você se finge distraído, contemplando a paisagem e alguém, do nada, aproveitou o momento e te fotografou. Mentira. Você mesma segurou o seu celularzinho com uma mão e registro o momento! Ela vem acompanhada de uma música ou uma frase otimista.

Temos também as fotos do Chappolin, Frases de Auto Ajuda, os suplementos tomados pós/pré academia, capinhas do Iphone, “to dormindo muito pesado” (eu mesmo to tirando a foto), o que ta comendo e o que ta bebendo… clássicos que todos conhecem. São likes garantidos, invejas alheias arrancadas e encrencas da minha parte (mesmo eu me rendendo e tirando várias delas). Tem também as de época. Círio todos viram devotos e esquecem a Nossa Senhora o resto do ano. O mesmo acontece no Natal… resta saber agora o que substituirá a Life da Vivara!!!

Não posso deixar de agradecer aos meus amigos Igor Auad e Laila Serruya, que apesar de não fazerem jus as descrições que eu dei as suas fotos, concordaram em se deixar ser avacalhados a puro título de ilustração deste post: Bom Humor é tudo, minha gente!!

Lee Stafford – Máscara Hair Growth Treatment: Pequeno Milagre.

Um pouco antes de engravidar perdi a virgindade dos cabelos: Fiz Ombré Hair e jurava que conseguiria mantê-lo por um bom tempo. Maaas, um pacotinho começou a crescer na minha barriga e nem Jesus voltando a terra, dizendo que hoje em dia as tinturas têm outros componentes e grávidas podem usá-las, me convenceria a retocar o Ombré.

Como sou uma pessoa que enjoa super rápido do cabelo, já que não podia mais pintar, decidi então cortar as madeixas. Enlouqueci e fiz um corte bem curtinho!

O baby nasceu e vou dizer para vocês, futuras momies: amamentar acaba com qualquer cabelo. O meu ficou pior que bagaço: completamente sem vitaminas, opaco, frizz maior que o aceitável e, consequentemente, parou de crescer.

Passadas as duas semanas traumáticas pós parto, me olhei no espelho e o desespero capilar começou a se instalar. Tive a brilhante idéia de controlar o frizz com uma chapinha velha que tinha aqui em casa. Resultado: caguei meu cabelo mais ainda!

Então, criei vergonha na cara e comprei alguns produtinhos para ajudar os meus pobres cabelitos, pensando sempre se eles poderiam ser usados por lactantes!

Para o crescimento das madeixas escolhi a Máscara Hair Growth Treatment, do Lee Stafford.

Sei que hoje em dia existem pílulas milagrosas para o crescimento dos fios, mas não confiei em unir nenhuma delas com amamentação. Resolvi investir em uma máscara mesmo.

Pra achar foi um processo super complexo: entrei no site da Sephora, pesquisei “crescer cabelo”, achei a máscara, vi as avaliações, curti o preço: “É ESSA MESMA!”

Gente, to adorando!

Na parte de trás da embalagem o tal Lee Stafford dá dicas para o seu uso. Por aproximadamente um mês aplicava ela diariamente, entre o shampoo e condicionador.  Depois, passei a usá-la uma vez por semana, misturando com um pouquinho de Bepantol, deixo uns 5 minutos, enxáguo, e passo o condicionador normalmente.

O cheiro é maravilhoso. Divido o meu cabelo em três e vou aplicando em mechas grandes. Logo que você enxagua, a impressão que dá é que o cabelo ficou meio grudento. Mas quando se aplica o condiocionador, já dá pra sentir uma maciez fora do comum (experimentei a máscara com três condicionadores diferentes e com todos tive essa mesma sensação de “manteiga” capilar). Achei que os meus fios ficaram mais volumosos e, sim, cresceu mais rápido. Não vi muita diferença no brilho e controle de frizz, mas pra isso ando usando outras coisinhas (fiquei verdadeiramente psicótica com a minha situação).

Não tirei fotos descentes que dê pra acompanhar bacana o crescimento da cabeleira, mas resolvi colocar essas logo abaixo, pra quebrar o galho (dá pra avaliar melhor o volume)

Quando cortei o cabelo

Dois meses depois do parto (aparei as pontas na véspera) e já usando a máscara há uma semana.

Situação atual (dois meses de uso da máscara).

Apesar de não ser a solução total pra minha situação capilar, ta me ajudando bastante e merece uma nota 7 no meu coração (ficaria mais feliz se pelo menos ajudasse no brilho).

A máscara foi comprada na loja online da Sephora, por esse precinho maroto.

MasterCard: Sob a Influência da Nossa Senhora do Cartão de Crédito!

Acho que se existe uma pessoa nesse mundo que nunca tenha tido um problema ou reclamação sobre os cartões de crédito, qualquer que seja a bandeira, este é um ser de muita sorte!

Não sei em outras culturas, mas posso falar com propriedade de causa, que o brasileiro tem uma péssima mania: na hora de reclamar, todo mundo grita alto, mas pra fazer um elogio as pessoas fazem bem baixinho, ou até mesmo, se calam!

Por isso, hoje, sexta feira, venho em clima de paz e alegria, trazendo a esperança para todos os meus leitores, que terão um ótimo fim de semana (até eu acreditei), fazer um elogio a: MasterCard!

Já faz alguns anos, sou dependente do meu pai no CrediCard com a bandeira Mastercard (que hoje foi comprado pelo CitiBank – Medo no coração). Não faz muito tempo, recebi uma ligação de um de seus representantes. Ele me perguntou se eu tinha feito uma compra de R$1.700,00 na Osklen. Eu respondi que não. Perguntou também se eu tinha tentado comprar duas passagens da Gol e eu neguei. 

Ele então quis saber, qual foi a ultima compra que eu lembrava, feita no meu cartão de Crédito, e falei que tinha sido na Guerin (uma padaria aqui em Copacabana, que depois eu falo sobre ela). 

Foi quando ele me explicou que meu Cartão de Crédito provavelmente tinha sido clonado, que fizeram uma compra com ele na Osklen e tentaram comprar passagens na Gol, mas não tiveram o mesmo sucesso. 

Não faço idéia de como eles conseguiram, sem nenhuma reclamação minha, acusar a clonagem. Mesmo porque, compras na Osklen, seja online, seja na loja física, eu já tinha feito várias, em diversos valores, ou seja, nada fora do comum. O mesmo vale para compras de passagens na Gol. 

Achei bem legal da parte deles me ligar, sem esperar que eu visse as compras na minha fatura e entrasse em contato reclamando. Vamos combinar – ligar pro SAC do Cartão de Crédito é sempre uma dor de cabeça demorada!! 

Na mesma hora o meu atendente disse que o valor seria imediatamente estornado, que o meu cartão estava bloqueada e já estavam me enviando um novo (claro, né? eles queriam que eu gastasse mais o quanto antes, pra cobrir o prejú!). 

Fiquei sinceramente feliz em ter perdido essa oportunidade de colocar a Senhora Encrenca em ação. Vale aqui o meu elogio, e espero que o CitiBank mantenha essa qualidade de atendimento, afinal, esse aí, só me trouxe traumas (também falo sobre isso depois). 

 

DETRAN/PA: Todo Cuidado é Pouco!

Quando morava em Belém, algumas vezes um pesadelo me assombrava: Ter que ir ao DETRAN. Não sei vocês, mas como eu não tinha nenhum jeitinho brasileiro por ali, sempre era certo uma manhã perdida e um almoço bem tarde.

Fico imaginando o que as pessoas passam para vistoriar os seus carros. Ainda bem que o chefe da casa, Sr. Ulysses, era quem fazia isso.

Mudei pro Rio e foi um choque de realidade bastante positivo. O DETRAN daqui possui várias sedes, em diferentes lugares (e eles nem são tão longe assim um do outro) e pra fazer vistoria em carros existem muitas opções de locais: o mais próximo de casa, do trabalho, do apartamento da amante – você escolhe.

O meu marido é de Porto Alegre e me falou que o DETRAN de lá funciona do mesmo modo que aqui. Ou seja, nem a justificativa que Belém é uma cidade pequena, e por isso há esta centralização dos serviços do departamento de trânsito, pode vingar. Até porque, gente, convenhamos, Belém, há muito tempo, não é mais tão micro assim. A impressão do seu tamanho diminuto se dá, justamente, por essa centralização, que já devia ter acabado há séculos.

Então, se o departamento de trânsito inteiro funciona em poucos prédios (três, se não me falha a memória), você espera que, no mínimo, seja um serviço mais organizado, por conta do número de sedes necessárias para administrar. Ledo engano.

Todo ano, os motoristas são presenteados com a obrigação de pagar o IPVA. Foi assim que o meu marido descobriu que havia sido multado. O mais legal foi o teor da multa: dirigir sem capacete. O meu marido tinha um carro.

Quando ele ligou para o DETRAN, a pessoa que o atendia começou a rir – sim, gente, até ela se comoveu com a piada. Disse que deveria ser um erro no sistema, mas que ela não poderia fazer nada porque a multa tinha sido gerada pela PREFEITURA DE ANANINDEUA. Qualquer coisa relativa ao cancelamento da multa deveria ser feito por lá.

Fazendo uma pesquisa rapidinha pelo pai dos burros – Google – descobri que meu marido não foi a única vítima da nova lei de trânsito: usar capacete ao dirigir veículo automotor – carro. De acordo com essa reportagem aqui, outra mulher recebeu o mesmo tipo de multa que ele. Nas imagens abaixo seguem outros exemplos, basta clicar para olhar os detalhes.

 

 

Como em casa de ferreiro, espeto é de pau, meu marido ficou com preguiça (eu repito: PREGUIÇA) de recorrer da multa, pois levaria muito tempo e ele queria pagar logo o IPVA do carro. Um absurdo, eu sei. Mas, na cabacinha dele, o valor da multa não valia toda briga. Se a multa tivesse vindo pra mim… bem, vocês lembram o que eu fiz por conta de uma carteira, imagina se eu recebesse uma multa absurda dessas?

Agora, estava eu aqui pensando: Por que usar capacete nas ruas de Belém?

a) As mangas andam muito agressivas e nunca se sabe quando elas irão perfurar o teto do seu carro e te acertar – antes prevenir.
b) As barbeiragens nas ruas estão cada vez maiores: nunca se sabe quando um motorista maluco pode te acertar!
c) Os jacarés das nossas ruas começaram a atacar os condutores de carros, proteção nunca é demais.

Vocês provavelmente chegarão a uma conclusão antes de o DETRAN/PA se organizar.

Big Brother Brasil: Garantindo Encrencas

Big Brother iniciando essa noite, e tenho certeza que vai ser um dos assuntos mais falados por aí. Sim, assumo sem vergonha: Eu assisto e não me acho mais burra ou inteligente por isso!

Mas não posso deixar de encrencar com os telespectadores gente boa que vamos nos deparar por esses próximos 3 meses. Listei os 10 que mais vejo pelas minhas redes sociais. Alguém se arrisca em citar mais alguns?

1. Hater assumido

“Eu odeio o Big Brother Brasil, só quem é burro e sem cultura assiste esse programa”. Mentira. A pessoa que verdadeiramente nem liga pro Reality Show não vai perder seu tempo vindo em redes sociais comentar sobre o assunto, nem que seja pra dizer que não presta.

2. Narrador

É só começar o programa e a pessoa inicia: “Vocês viram o beijo do casal?”; “A roupa da Valdete hoje ta ridícula”; “E essa roubalheira na prova?”; e assim vai, narrando tudo o que acontece no programa, como se outras pessoas não estivessem assistindo.

3. O Cínico.

É o ser que diz que não assiste, mas sabe TUDO sobre o Big Brother. Quem venceu a prova do líder, quem agarrou quem (o dia, a hora, o lugar), o nome dos participantes e a ordem que cada um saiu da casa…. ahan… senta lá, Cláudia! Na mesma categoria entra aquele que fala “Não costumo ver o programa, mas não posso deixar de comentar o comportamento do Pafúncio esta semana…”.

4. O Estudioso

A pessoa quer usar o programa para fazer uma tese comportamental. Analisa até o peido torto que o participante deu na casa, tentando dar um sentido oculto para cada frase, e comportamento dos brothers, inventando teorias da conspiração onde não tem. É mais neurótico que os confinados – que nem sabem o que se passa fora da casa – e se acham os donos da razão em qualquer bate papo que se metem.

5. As Puritanas.

“Gente, essa Terezinha é uma vaca!!! Agarrou três caras diferentes nesse programa!!!!” – Quem nunca agarrou três caras diferentes (ou até mais) no período de três meses, que atire a primeira pedra. Quem nunca agarrou três caras (ou até mais) de um mesmo grupinho, que atire a segunda. Só porque ta todo mundo vendo, qualquer beijinho vira casamento?

6. O Brother do Brother.

Eu entendo que os amigos dos participantes da casa vão pedir votos, torcida e tudo o mais. Mas o que dizer daqueles que foram apresentados há 5 anos atrás, pra quem ta hoje em dia no programa, e depois se faz amigo de infância, catando aquela foto com ele, o brother e mais 10 pessoas só pra dizer que conhece? Menos, colega, menos…

7. O Istigador:

“Vai Clemiudo, agarra logo essa mina!”, “Doriana, você não vê que a Cleidinha só ta se aproveitando da sua amizade? Acaba com essa vaca!!”. Er…ninguém na casa ta te ouvindo/lendo… Só a gente, que não ta interessado!

8. O Traíra

Passa o programa inteiro torcendo por um participante que perde. No fim diz: “Eu sempre soube que o Mélvio ia ganhar”.

9. O Participante.

“Pra mim a Cleudiane tem que sair, porque ela não ajuda nas atividades da casa”. Oi? Você está na casa?

10. Pedro Bial.

O Pedro Bial não é telespectador, mas me irrita profundamente!! Eu adoro Big Brother, e ainda assim, tenho total consciencia de que ali não temos “heróis bravos, em luta pela sobrevivência”. Temos pessoas que querem aparecer, ser famosas e ganhar dinheiro. As exaltações do Bial ao programa, os discursos de eliminação e as mensagens subliminares já estão mais do que manjadas.

Pão-de-Açúcar: Quem Encrenca Vai à Roma

Há um tempinho atrás, fui até a farmácia do supermercado Pão de Açúcar comprar um bronzeador: Aquele novo famozinho, Australian Gold Tabajara Generation. A etiqueta abaixo dele indicava o preço de R$27,00. Eu fava super feliz com a pechincha! Maaas, chegando no caixa, cartão de crédito nas mãos, quando a atendente passou o produto, indicou um valor de R$48,00. Falei pra ela sobre a diferença de preço  e fomos até a prateleira onde o produto estava, conferir se era aquilo mesmo.

A moça mostrou que, R$27,00 era o valor do bronzeador que estava ao lado, conforme dizia o nome (do tamanho de uma formiga) acima do preço na etiqueta. E que tinham simplesmente esquecido de indicar ali o valor do tal Australian Gold. Revoltada, fui da prateleira direto pra fora da farmácia, dizendo que não levaria nada.

Fui ao supermercado, pra casa, almocei, peguei sol (sem o meu bronzeador) e foi todo esse tempo que levei pra me dar conta que a minha carteira tinha desaparecido.

Volta a fita, pensa em tudo que fez e onde viu a carteira pela última vez: na farmácia. Deixei a carteira no balcão do caixa, para conferir o preço na prateleira e não voltei pra buscar, no meio da minha indignação!

Pânico instalado, voltei imediatamente lá na farmácia.

As pessoas que estavam atendendo já eram outras, e disseram que ninguém tinha deixado ali carteira nenhuma, ou comentado sobre alguma carteira esquecida.

– Mas moça, só pode ter ficado aqui!

Tentaram ligar pra pessoa que tinha me atendido e nada de ela atender.

Pediram então pra eu voltar no outro dia pela manhã e perguntar diretamente a ela sobre a carteira. Voltei pra casa arrasada, tendo que ouvir o meu marido me chamar de pateta e todos os seus derivados. Na verdade, dentro da carteira não tinha nada de tanto valor assim. Ta, ia ser um saco tirar todos os meus documentos novamente, mas ali devia ter uns 70 centavos e o cartão de crédito tinha ficado na minha mão, ou seja: estava comigo. A carteira em si valia alguma coisa: era da Victor Hugo e não tinha sido nada barata.

Meu marido insistia que alguma patricina da Barra tinha visto a carteira e levado, e nem ele insinuar que, “quem sabe/ talvez/ vamos ver” eu ganharia uma carteira da Burberry. eu fiquei mais animada.

Mesmo todo mundo falando pra eu esquecer, não desisti (nem pela Burberry!!).

Voltei a farmácia no outro dia, pronta pra fazer um escândalo. A pessoa que tinha me atendido na ocasião não estava lá novamente, e quem estava veio com a mesma ladainha: ninguém viu, ninguém guardou, ninguém comentou… vi que tinha uma câmera de segurança bem na direção do caixa, e perguntei se tinha como recuperar as imagens.

– Tem sim, Dona, mas só com ordem judicial.

– Veja bem, pra conseguir essa ordem judicial, eu teria que entrar com uma ação contra o Pão de Açúcar. Não vejo porque esse exagero. Não tem ninguém que eu possa falar?

– Tente ali dentro (no supermercado), com o chefe de segurança. Mas acho difícil você conseguir alguma coisa.

Entrei no supermercado me achando a esperta, preparando todo um discurso na minha cabeça, e fui atrás do chefe de segurança.

– Ele não veio hoje… O que a senhora desejava?

Contei toda a minha história triste para a moça que me escutava ( e me achava uma ridícula por eu ta fazendo todo aquele caso por uma carteira, não o que tinha dentro – mas a CARTEIRA).

– Como era a carteira? (contei como era) – Então, ta aqui!

Tive um filho de novo.

– A moça que lhe atendeu achou e entregou para o chefe de segurança, que guardou no escritório dele aqui!

E por que aquela VACA não comentou isso com ninguém e me fez fazer toda essa volta, passar um dia em depressão profunda, quando era só ela ter deixado um recado que “se aparecesse alguém atrás de uma carteira, está com o chefe de segurança”?

Mas, eu tava mesmo super feliz por terem achado. Umas três pessoas ainda apareceram comigo pedindo pra eu descrever a minha carteira, até trazerem ela pra mim, intacta, com tudo dentro!! Apesar de todo estresse, a verdade é que eu fui sortuda. Dei a maior bobeira e, talvez, em algum outro lugar, a minha carteira já estaria sendo vendida no Saara.

Também, se eu não fosse encrenqueira e desistido, como todo mundo falou, a minha carteira estaria até agora no depósito do chefe de segurança.

Final feliz. O Pão de Açúcar ganhou uns 30 pontos comigo, e a minha atendente merecia um abraço (mesmo sendo uma imbecil).

Mas agora…PERGUNTA PRO MARIDO SE ELE AINDA QUER IR NA BURBERRY?????

Quem Disse, Berenice, Que a Embalagem Não Importa?

Demorei um pouco pra ir na loja quem disse. berenice? aqui no Rio. Ela fica no Barra Shopping e, logo que abriu, a pessoa precisava se estapear, lutar kung fu e praticar malabarismo chinês pra consegui se encaixar ali e olhar alguma coisa.

Passada a empolgação inaugural, fui finalmente conhecer a nova mania que invade a cabeça das loucas por maquiagem aqui no Brasil.

Achei tudo bem bacana. A vendedora me deixou a vontade pra experimentar o que eu quisesse, sem ficar me oferecendo mil ítens e fazendo propaganda, mas tava sempre ao meu alcance caso eu precisasse de alguma coisa. Ela nem se mostrou chateada quando eu separei um montão de produtos e acabei levando só dois batons e dois esmaltes.

Os esmaltes, não tenho o que reclamar, no entanto, os batons… achei a embalagem com uma cara bem ruinzinha. Mas afinal, quem vai deixar de comprar um batom que ficou apaixonada por conta da embalagem? Contanto que dê pra passar na boca, meu bem, a embalagem é o de menos!!!

Só que no meu caso, a embalagem foi primordial. Queria um batom de cor alegre e contente para iluminar os meus dias de inverno (nossa!). Comprei a cor “mate vermelhaço” e devo ter usado quase todos os dias por um mês. Desde o princípio sempre achei o batom meio durinho pra sair, mas nada que merecesse um post sobre o assunto.

Pausa para frescura: O batom é mate, mas fácil de passar. Dura em torno de 4 horas e no calor dos infernos ele borra facilmente.

Com o passar do tempo, a embalagem foi endurecendo cada vez mais, e um dia tive que realmente fazer força para o batom sair. Então, olha que legal: Quebrou! Não consigo desenrosca-lo mais que isso aqui:

Ok. Ainda dá pra passar o bendito com um pincel. Mas além da minha paciência ser muito pouca pra isso, ele não é tão milagroso a ponto de durar o dia inteiro sem precisar de retoque. Não é nada prático carregar na bolsa um pincel só pra retocar o batom.

Voltei na loja achando que ainda podia trocar, mas já sabia que não seria fácil. Mesmo porque, pouco mais de um mês depois, a nota fiscal da compra já estava na reciclagem há muito tempo (deve ter ido 5 minutos depois que eu saí da loja).

A vendedora me disse que não poderia trocar porque o batom já estava usado, e que a troca só poderia ter sido efetuada 7 dias após a compra. Tá. Ela não estava de um todo errada. O Código do Consumidor prevê, para produtos não duráveis, a troca em até 7 dias. Mas gente, eu não sou tão fresca assim a ponto de trocar um batom só porque a embalagem ta meio durinha de abrir e esse era o único “porém” durante a primeira semana… De qualquer forma, ter quebrado um mês depois não deixava de ser um defeito de fabricação! Não é minha culpa se fazem embalagens de má qualidade!!!

A vendedora continuou irredutível e nem a minha cara de “grávida-coitada-indignada” conseguiu amolecer o coração da moça. Desisti. Até porque o batom não foi tão caro assim a ponto de valer mais esforço da minha parte.

Não vou dizer que nunca mais piso na quem disse, berenice?, mas a partir de agora, juro que vou tirar na cara da vendedora o produto da caixa, e conferir se não tem nenhum defeito (acho que todo mundo devia fazer isso sempre, em qualquer lugar, diga-se de passagem).